Grupo que fez proposta pelos direitos internacionais do Brasileirão quer mudanças e irrita clubes.

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Ha cerca de duas semanas, os clubes escolheram a do fundo americano "Prudent Equity Partners", que ofereceu US$ 800 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões na cotação atual) pelo direito de explorar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro pelos próximos dez anos.
Do contrato, 10% iriam para a CBF, que repassaria aos clubes da Série B. O pagamento total do contrato seria dividido em dez anos - ou US$ 80 milhões (cerca de 300 milhões) por ano para ser rateado. Porém, não há a certeza de que os investidores possam cumprir com o prazo e as garantias, depois de descumprirem o edital de licitação.
Durante a semana, o "Prudent Equality Partners" acrescentou à proposta original os direitos sobre games e jogos na internet, placas virtuais de publicidade e um pedido de auditoria nos clubes. Nada disso estava previsto na proposta original.

- Ficou a impressão de que a nova proposta foi proposital para não fechar o acordo. Causou decepção aos presentes essa nova proposição, o que descumpre o edital - contou uma fonte da CBF, que participou da reunião.

- É surreal essa mudança. Como pode você ter uma propriedade sua para ser vendida e quem quer comprar querer auditar você? - ironizou um presidente de clube, presente à reunião, pedindo anonimato.
Por isso, pode haver uma reviravolta. Uma segunda proposta, feita pelo grupo "Sports Promotion", em conjunto com um investidor inglês, ofereceu US$ 460 milhões (em torno de R$ 1,7 bilhão) pelos mesmos 10 anos de contrato e somente pelos direitos internacionais do campeonato.
A decisão final deverá ser tomada nos próximos 15 dias, segundo uma fonte ouvida pelo GloboEsporte.com.
Foi o segundo passo atrás nas negociações. Em agosto do ano passado, a CBF havia intermediado o contrato com a empresa BRFOOT Mídia S.A., no valor de R$ 550 milhões por quatro anos. Do total, seriam R$ 440 milhões de placas de publicidade e R$ 110 milhões em transmissões.
O contrato previa o repasse de 50% aos times ainda em 2018 e o restante nos próximos anos, o que acabou não sendo cumprido, motivando o rompimento do acordo, em dezembro passado. A divisão seria feita de forma igualitária entre 17 clubes da Série A. Corinthians, Flamengo e Atlético-PR tinham optado por acordos individuais de publicidade estática naquela ocasião.

Globoesporte.com

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